DMER trabalha para recuperar as estradas

Com praticamente 30 dias de chuvas fortes, mesmo com as estradas em bom estado de conservação, os problemas são eminentes e recorrentes no decorrer dos dias e de cada pancada mais intensa. O Gerente do Departamento Municipal de Estradas e Rodagem, DMER de Arvoredo, Domingos Batistton, destacou que os trabalhos programados pelo setor, acabaram ficando parados para que as máquinas pudessem estar a disposição a fim de reestabelecer os acessos, abrir sarjetas e bueiros. “Várias estradas e acessos foram danificados, outras com atoleiro ficando intransitáveis, mas com rapidez conseguimos recuperar o normalizar o trânsito. O movimento de caminhões de ração, com suínos, frangos e com leite, é bem intenso, não podemos deixar sem acesso”, revela.

Outra preocupação, segundo Batistton, é com relação às empresas ou os próprios agricultores que estão fazendo o corte de eucalipto ou pinos, para que eles não coloquem nas sarjetas o material como galhos e entulhos, para que não haja o entupimento dos bueiros causando estragos ainda maiores nas estradas.

Outro problema gerado pelo excesso de chuva e consequentemente aumento do fluxo de água nos rios, foi a ponte carregada no Lageado Poca. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Flávio Spagnolo, já foi solicitada a Defesa Civil do estado, o envio de uma ponte pré pronta para ser instalada no local. “Neste mesmo lageado, no ano passado ocorreu o mesmo problema em outro ponto do Lageado e a prefeitura fez as cabeceiras e o departamento estadual instalou a ponte”, descreve, reiterando que não há data para que a obra seja feita. Mas mesmo com o problema, as famílias próximas, não ficaram sem acesso, apenas precisam fazer um caminho um pouco mais longo para sair de suas propriedades. 

Agricultura 

As perdas ocorrem também na agricultura e segundo o técnico agrícola, Gilberto Bedendo, o maior problema é na produção de leite, com um recuo de aproximadamente 15% na produção, por que os animais não tem pastagem suficiente e de qualidade em função do excesso de chuva. Nos próximos meses, o prejuízo será identificado, porque a pastagem plantada que deveria ser preparada para o gado, tanto de corte como de leite, está se perdendo, com a umidade e consequentemente, o mofo.