Captação de recursos em ano eleitoral preocupa gestores municipais de convênios

Para definir as estratégias e debater ações de enfrentamento das dificuldades de captação de recursos nos municípios, o Colegiado dos Gestores Municipais de Convênios da região da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC) se reuniu, nessa semana, em Chapecó.

A preocupação dos gestores municipais de convênios é quanto às dificuldades que serão enfrentadas em 2016, por ser um ano eleitoral com prazo reduzido até abril para cadastro e contrato de serviços. “Esse período mais restrito, em comparação com os outros anos aliado a retração econômica e a redução nos limites de repasses dos Governos Federal e Estadual são fatores que deixam as administrações públicas municipais em alerta”, observa a assessora em projetos e convênios da AMOSC, Atrize Viviane Ávila. 

Por iniciar um período de transição dos governos municipais, os profissionais também elaboraram um documento para enaltecer a função, com descrição da rotina de processos desde o cadastro até a prestação de contas, com apelo para que o cargo seja efetivo e haja continuidade nas ações, sem prejuízo nas informações com a troca dos servidores. “Sugerimos que a função seja permanente e que o profissional não acumule funções para que os resultados sejam otimizados”, observou o coordenador do Colegiado, Osmar Buss.

O Sistema de Acompanhamento de Programas e Editais (SAPE), disponibilizado pela Federação Catarinense de Municípios (FECAM), foi avaliado pelos gestores municipais de convênios. O programa possui vários recursos desenvolvidos para atender todos os órgãos da administração pública, entidades públicas e privadas sem fins lucrativos e todos aqueles que almejam realizar a captação de recursos. “Analisamos a rotina e os processos realizados pelos servidores, considerando o que poderia melhorar”, complementou Atrize.

MB Comunicação