Municípios da AMOSC debatem protocolo de atendimento das vítimas de violência sexual

 

 

 

Para avaliar o fluxograma de encaminhamentos, as notificações e o acompanhamento complementar às vítimas de violência foi apresentado, nessa semana, o protocolo para atendimento às vítimas de violência aguda na microrregião da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC). O encontro reuniu trabalhadores do SUAS, profissionais da saúde, conselheiros tutelares e profissionais da educação que atuam na região além de servidores da Gerência Regional de Saúde. A atividade ocorreu no auditório da entidade, em Chapecó.

O protocolo foi atualizado em 2012. Contudo, com as novas indicações de exames e prescrição de medicamentos aos usuários vítimas de violência há necessidade de adequação dos procedimentos a todos os 21 municípios da AMOSC.

De acordo com o presidente da AMOSC e da FECAM, prefeito de Chapecó José Caramori, é importante que este protocolo seja conhecido, estudado e utilizado em situações de violência aguda. “Com as denúncias que vem ocorrendo nos casos de violência sexual aguda nos municípios da região acentua-se a disseminação do protocolo”, complementou. Desta maneira, o Disk 100 também é um instrumento que vem sendo utilizado cada vez mais pela população como forma de denúncia sigilosa.

Dados do Ministério da Saúde apontam um crescente número de denúncias de violência sexual na região, principalmente, na faixa etária de 2 a 19 anos. “Os municípios necessitam discutir sobre a violência sexual com toda a comunidade para que estes usuários saibam a quem recorrer em caso de denúncia de violência sexual. Por sua vez, os técnicos dos municípios precisam conhecer os procedimentos constantes nos fluxogramas de encaminhamento para acompanhamento às vítimas de violência sexual”, observou a enfermeira da Proteção Social Básica da Gerência Regional de Saúde, Otília Cristina Rodrigues.

A região da AMOSC é destaque no Estado pela efetiva utilização do Protocolo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual da região. A assistente social da AMOSC, Marlete Weschenfelder, destacou que a construção do protocolo foi realizada de forma coletiva e com a participação de todos os segmentos envolvidos, desde o recebimento da denúncia até o acompanhamento ao usuário.

Como forma de encaminhado da reunião formou-se uma Comissão Regional a qual terá a competência de avaliar, alterar, divulgar e orientar os setores para que o protocolo seja uma ferramenta de trabalho intersetorial nos municípios da região da AMOSC.

 MB Comunicação