Paralisação do setor de transportes afeta serviços essenciais nos municípios

Os serviços essenciais como transporte escolar, transporte de pacientes e a coleta de lixo podem ser interrompidos nos 21 municípios que integram a Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC), em função da paralisação dos caminhoneiros.

Esse cenário preocupa os gestores públicos municipais, pois na microrregião está suspenso o recolhimento do leite das propriedades agrícolas, impossibilitado o escoamento da produção e os encaminhamentos hospitalares, reduzida a coleta de lixo e há falta de combustível nos postos, frutas, verduras e legumes nos supermercados e medicamentos das unidades de saúde.

Pela falta de combustível o transporte escolar está comprometido, bem como a realização de serviços de máquinas nas propriedades agrícolas. No aeroporto de Chapecó também não há combustível para abastecimento das aeronaves, o que compromete o deslocamento de passageiros.

De acordo com o presidente da AMOSC e prefeito de Chapecó, José Caramori, os gestores públicos municipais compreendem, apoiam e reconhecem como legítimo o movimento do setor de transportes, porém manifestam preocupação com a morosidade da solução, pois a situação está saindo do controle.

“Reconhecemos a importância dessa mobilização, mas pedimos bom-senso e a liberação para a passagem de insumos como combustível e para o tratamento da água indispensáveis para a vida humana. Também solicitamos trânsito livre para a merenda escolar”, detalhou Caramori. Outra reivindicação dos prefeitos é a celeridade do Governo Federal nas negociações com os caminhoneiros.

MB Comunicação