Prefeitura de Chapecó realiza Recadastramento do Bolsa Família

Em todo o Brasil, os usuários do Programa Bolsa Família (PBF) estão sendo convocados para realizar o recadastramento para não ter os benefícios cancelados. Os beneficiários devem fazer a atualização até o dia 30 de janeiro para evitar o bloqueio dos benefícios. Caso o benefício seja bloqueado em fevereiro, as famílias poderão atualizar os dados até o dia 20 de março. Quem não cumprir este prazo poderá ter o benefício cancelado a partir de abril de 2015.

 A Prefeitura de Chapecó, através da Secretaria de Assistência Social (SEASC), é quem realiza este recadastramento. Hoje 4.200 famílias recebem o Bolsa Família em Chapecó e segundo o levantamento feito pela equipe da SEASC, 200 famílias ainda não atualizaram as informações. A revisão cadastral é necessária a cada dois anos.

A atualização das informações deverá ser realizada somente pelo responsável da família, apresentando obrigatoriamente os documentos pessoais, como RG, CPF ou Titulo de Eleitor. Também é necessário levar documentos dos demais membros da família. A primeira etapa para atualização foi iniciada no dia 12 de dezembro de 2014. Já a segunda, iniciou no último dia 05 de janeiro. Caso perca o recadastramento, o usuário terá que realizar uma nova atualização. O cancelamento ocorrerá no início de março.

 “Estamos convocando as famílias que estejam dentro do perfil do Programa Bolsa Família para que não tenham seus benefícios cancelados. Nossas equipes estão aqui prontas para atendê-las, esclarecer dúvidas e dar todos os encaminhamentos necessários”, esclarece o Secretário de Assistência Social, Ivaldo Pizzinatto.

As famílias que ainda não efetuaram o recadastramento devem se dirigir à Secretaria Municipal de Assistência Social, na Rua Barão do Rio Branco 265-E, no horário das 13 às 19 horas, de segunda a sexta-feira. 

Bolsa Família 

O “Bolsa Família” é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país, integrando o Plano “Brasil Sem Miséria”, que tem como foco de atuação os brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 77,00 mensais e está baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos.

O programa possui três eixos principais: a transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza; as condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social; e as ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.

Todos os meses, o Governo Federal deposita uma quantia para as famílias que fazem parte do programa. O saque é feito com cartão magnético, emitido preferencialmente em nome da mulher. O valor repassado depende do tamanho da família, da idade dos seus membros e da sua renda. Há benefícios específicos para famílias com crianças, jovens até 17 anos, gestantes e mães que amamentam.

A seleção das famílias para o Bolsa Família é feita com base nas informações registradas pelo município no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, instrumento de coleta e gestão de dados que tem como objetivo identificar todas as famílias de baixa renda existentes no Brasil. Com base nesses dados, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) seleciona, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas para receber o benefício. No entanto, o cadastramento não implica a entrada imediata das famílias no programa e o recebimento do benefício. 


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