AMOSC elabora Planejamento Estratégico Participativo 2014-2020

Os gestores públicos municipais e os técnicos administrativos da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC) participaram, nessa semana, da elaboração do Planejamento Estratégico Participativo da entidade para 2014-2020 com o moderador e consultor Sergio Cordioli.

O objetivo foi elaborar uma análise situacional da entidade, definir os objetivos estratégicos para 2014-2020 e construir um plano de trabalho para ser executado durante este período.

Cordioli explicou que um plano sustentável precisa compreender as necessidades dos municípios, ser construído de forma participativa, fortalecer a sinergia entre os municípios e a AMOSC e ser simples, porém ousado e criativo. O planejamento teve três momentos distintos, de contextualizar o cenário atual, de definir a visão ou imagem do futuro e de estabelecer as estratégias, diretrizes, plano de ação e meios.

Os elementos do planejamento compreendem a orientação estratégica (missão e visão), os componentes (grandes eixos de orientação), objetivos estratégicos, ações, responsabilidade, cronograma, custo e validação. "Precisamos ter uma região forte para pleitear ações em conjunto, uma vez que envolvem mais de 280 mil habitantes" enfatizou o consultor.

A iniciativa tem como papel fortalecer a capacidade administrativa, econômica e social dos municípios e promover a cooperação intermunicipal e intergovernamental. De acordo com Cordioli, a competitividade estará fundamentada na capacidade dos municípios de fortalecer a educação (qualificar a realidade social e política), a base tecnológica (estar integrada às mudanças globais) e a inovação (capacidade de criar o novo, diferente e melhor).

Para o consultor o desenvolvimento regional trata-se de um processo para promover mudanças envolvendo o capital humano e social, a articulação dos atores, a mobilização social, o clima de cooperação e confiança, a organização de uma governança, a produção de projetos estratégicos e a orientação de investimentos.

Neste contexto, Cordioli destacou a diferença entre desenvolvimento e crescimento. "Desenvolvimento se faz com mobilização do conhecimento endógeno, educação e participação social, mudança na cultura política, integração das políticas públicas, incentivo à cultura empreendedora, ideias inovadoras/bons projetos e planejamento participativo. Para evitar um crescimento desordenado", realçou.

MB Comunicação