CIS-AMOSC apresenta relatório detalhado de processamentos

Os secretários municipais de saúde que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Santa Catarina (CIS-AMOSC) se reuniram, na última semana, para esclarecer dúvidas sobre o Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), apresentado mensalmente à administração municipal de Chapecó. O encontro foi realizado no auditório da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC).

De acordo com a gerente do CIS-AMOSC, Geísa Müller de Oliveira, mensalmente o consórcio apresenta o BPA para a Secretaria Municipal de Saúde do município sede do consórcio, que é Chapecó para que seja cadastrado no Sistema de Informações Ambulatoriais (SIASUS), gerando uma séria histórica da região para que futuramente quando houver revisão da produção a nível regional o teto financeiro seja aumentado.

Neste sentido, o intuito da reunião foi de mostrar aos municípios consorciados de que não há novos recursos financeiros para o setor. "Existiam dúvidas quanto a isso, que foram esclarecidas com a explanação da diretoria do departamento de controle, avaliação e auditoria, da Secretaria de Saúde de Chapecó, Gilvana Schneider", complementou.

Atualmente o teto financeiro ambulatorial da Programação Pactuada Integrada (PPI) é de R$ 688.072,07, sendo que deste valor R$ 345.790,65 são do município de Chapecó por conta da produção apresentada pelo CIS-AMOSC.

Também foi informado que é possível repassar o valor da produção ao consócio com base em um percentual da PPI, para amortizar valores dos municípios. Porém, os secretários não concordaram preferindo deixar este valor alocado no município de Chapecó.

O município de Chapecó também esta fazendo a prestação de contas individualizada da PPI com todos os municípios referenciados pedindo para os que não o fizeram ainda agendarem um horário.

MEDICINA HIPERBÁRICA

O médico ortopedista, Carlos Alberto Machado Santos, apresentou a medicina hiperbárica, aplicada em gangrena gasosa, infecções necrotizantes, doença de Crohn, lesões por esmagamento, pé diabético, escaras de decúbito, osteomielites, queimaduras, intoxicação, enxertos e retalhos e necrose por radiação. "O número de sessões pode alterar de acordo com a resposta do paciente, o que é avaliado periodicamente", explicou.

Segundo o diretor clínico, o procedimento foi regulamentado pela Resolução 1457/95 do Conselho Federal de Medicina, Resolução CFM 1673/03 e rol de procedimentos mínimos da Agência Nacional de Saúde Suplementar. O serviço será oferecido nos próximos meses em Chapecó e a clínica conta com médico, enfermeiro e técnicos de enfermagem.

MB Comunicação