Amosc quer implantar experiência de gerenciamento de propriedades leiteiras do Paraná

O Colegiado de Secretários de Agricultura da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) visitou, nesta semana, em Capanema (PR) o Programa de Gerenciamento das Propriedades Leiteiras do Sudoeste do Paraná, em parceria com a Associação de Cooperação Internacional da França (FERT). O objetivo da Amosc é implantar a experiência na microrregião para incrementar a atividade leiteira no Oeste de SC.


Após a demonstração do Programa de Gerenciamento de Propriedades Leiteiras na Câmara de Vereadores de Capanema, a comitiva da Amosc fez visitas às propriedades das famílias Kovaleski, Saggin e Gagstetter.


O Programa de Gerenciamento das Propriedades Leiteiras é aplicado em países como Argélia, Zaire, França, Ucrânia e Polônia, e alcança excelentes resultados no aumento da renda dos produtores com a atividade. No Brasil, além do Paraná, o programa foi implantado em Minas Gerais e São Paulo.


Através da assistência técnica e organização profissional, o FERT promove o acompanhamento permanente aos produtores com 12 visitas no primeiro ano, oito visitas no segundo ano e mais seis visitas no terceiro ano. Estão sendo acompanhadas pelo projeto, no Paraná, 104 propriedades sendo que cada técnico atende de três a cinco propriedades, e nas cooperativas, cada técnico atende de 20 a 30 propriedades.


A metodologia utilizada inclui a utilização de dados técnicos da propriedade (software), encontro anual de avaliação e análise comparativa e planejamento técnico e econômico. Para aferição de resultados são levadas em consideração unidade animal, mão-de-obra e área total em hectares.


Outras atividades desenvolvidas são os circuitos de conhecimento (trabalho em grupo), a política de difusão dos resultados alcançados (metas), dias de campo nas propriedades para acompanhamento e a organização de grupos, como a recém-criada Associação Intermunicipal de Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná, com 18 sócios.


Os técnicos promovem também a motivação e o incentivo da família, implantação de técnicas de pastejo e manejo adequado, e aprimoramento da genética. Numa propriedade de 15 hectares, onde três são destinados a atividade de leite, a média chega a 39 litros de leite por animal.


Desde o início do programa a média da produção de leite vem crescendo consideravelmente: em 2001/2002 era de 135 litros; em 2002/2003 foi de 179 litros; de 2003/2004 aumentou para 285 litros; e em 2004/2005 chegou em 389 litros.


A comitiva foi formada por Sergio Iohann e Antonio Geraldo da Silva de Águas de Chapecó; Carlos Alberto Baldissera de Águas Fria; Wilson Luiz da Silva, Ivan Tormen e Fernando Rodrigues Perin de Cordilheira Alta; Roberto Carlos Cordazzo de Coronel Freitas; Genir Chemin e Divonei de Cezaro de Formosa do Sul; Gabriel Knakiewicz de Nova Erechim; Danilo Gabriel de Nova Itaberaba; Cladimir Balestrini de Pinhalzinho; Rosangela Basi e Edson Savoli de Quilombo; Cesar Sperotto de Serra Alta; Marcos Hentz de Sul Brasil; Antonio Mario Scherer do Instituto Saga; Paulo Utzig da Amosc; Sadi Gomes Fereira, Marioni Paulo Tessaro, Ademir Copatti e Gelci Stein de Jardinópolis.


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Fonte: MB Comunicação