Trabalho articulado garante qualidade na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar nos municípios

Princípios, diretrizes e normativas vigentes da alimentação escolar foram abordados, nessa semana, durante a formação de 40 conselheiros de alimentação escolar e nutricionistas de 12 municípios da microrregião da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC), em Chapecó. O evento foi uma promoção da AMOSC e do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar de Santa Catarina (CECANE/SC).

O objetivo foi atualizar os novos representantes dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), explicando sobre as resoluções, legislações, o que é o programa, suas diretrizes e seus objetivos e o papel do conselheiro como cidadão e controle social no programa. “Os conselheiros precisam saber de que maneira podem contribuir e trabalhar em conjunto para melhorar o programa nas gestões municipais”, observaram as nutricionistas do CECANE/SC Anelise Regina Royer Pinto e Manuella de Souza Machado.

A orientação é de manter um trabalho articulado entre o nutricionista, gestores e CAE para que também ocorra um alinhamento de ações com a agricultura familiar, o programa de alimentação escolar e outros programas. “O CAE são os olhos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educação – FNDE no município, para verificar se o recurso está sendo utilizado corretamente, estão cumprindo as diretrizes do programa, com aquisição de alimentos de qualidade para crianças, adolescentes e adultos”, ressaltaram.

A capacitação foi uma demanda dos municípios da AMOSC que têm a preocupação em garantir a qualidade da alimentação escolar e a aplicação correta do recurso por meio da assessoria do CAE. Conforme as nutricionistas do CECANE/SC por intermédio da formação os conselheiros conseguem entender a amplitude do programa e auxiliam os municípios na execução do mesmo.

Anelise enfatizou que a principal medida é dos profissionais trabalharem em conjunto, principalmente porque há diversos setores envolvidos na alimentação escolar, a exemplo do setor de compras, prestação de contas, gestor do programa, nutricionista, conselheiro, agricultura familiar e vigilância sanitária. “Para gerenciar os recursos é necessário que haja uma articulação de todos os setores para realizá-lo da melhor maneira possível”, finalizou.

MB Comunicação