Colegiado da Saúde da Amosc debate qualidade dos serviços

O Colegiado de Secretários Municipais de Saúde da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) reuniu-se nesta semana, no auditório da entidade em Chapecó, para prestação de contas da Programação Pactuada Integrada (PPI) ambulatorial e hospitalar relativo ao município de Chapecó.
A secretaria municipal de saúde de Chapecó fez uma breve prestação de contas da PPI hospitalar e ambulatorial, onde ficou evidenciado para os secretários membros do Colegiado as dificuldades encontradas para acesso aos serviços no Hospital Regional do Oeste. "Uma comissão foi formada com objetivo de verificar a prestação ou não dos serviços credenciados por parte do HRO havendo, inclusive, a possibilidade de descredenciamento dos serviços que não estão sendo prestados", explicou o coordenador do Colegiado, secretário de Pinhalzinho, Elói Trevisan.
Também houve definição por câmara técnica de estudos para auxiliar os municípios na elaboração do Termo de Compromisso de Gestão Municipal que se refere ao PACTO PELA SAÚDE. A expectativa é que até o fim de novembro todos os municípios da Amosc estejam com os termos preenchidos, assinados e avaliados pelos respectivos conselhos municipais de saúde para então ser encaminhado para a aprovação na Comissão Intergestores Bipartite.
Outros temas foram o relatório do 36° Encontro Estadual do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de SC (Cosems), realizado em Joaçaba nos dias 4, 5 e 6 de outubro. "A participação nestes encontros é muito importante pois possibilita a troca de experiências entre gestores, pois mesmo o SUS tendo uma política nacional igual, existem várias maneiras de colocar em prática a oferta de serviços para a comunidade local", ressalta Trevisan.
Também ocorreu a apresentação de trabalho de conclusão de curso de duas acadêmicas do curso de Enfermagem da Unochapecó sobre o Cis/Amosc. A pesquisa com prefeitos e secretários municipais de saúde revelou o quando o CIS é importante para a comunidade como forma de garantia dos serviços de saúde principalmente de alta e média complexidade, tendo em vista que no Oeste não há rede de serviço SUS implantada, o que faz do CIS/Amosc uma forma legal de compra de serviços da rede privada para atendimento da população usuária do SUS, pagos pelos municípios com recursos próprios sem repasse das outras esferas de governo, os quais devem ser solidários no financiamento e implantação dos serviços em todo território nacional.
Fonte: MB Comunicação