Congresso da FECAM encerra com conquistas

Cerca de 600 participantes, entre eles, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais tiveram a oportunidade de conhecer experiências municipais bem sucedidas no III Congresso Estadual de Gestão Pública Municipal, realizado pela FECAM em parceria com a AMOSC, em Chapecó.
Ontem (23/5), no encerramento do evento o presidente da FECAM e prefeito de Sombrio, José Milton Scheffer, destacou a aprovação da Escola de Gestão Pública Municipal, o bom relacionamento com a bancada parlamentar catarinense e a publicação do Guia dos Municípios Catarinenses como importantes conquistas para o Movimento Municipalista.
"Este Congresso marcou o nascimento da nova Escola de Gestão Pública
Municipal da FECAM, que será um braço fundamental na formação e qualificação
dos servidores públicos municipais", disse.
A Escola de Gestão Pública Municipal, responsável pela realização de eventos, cursos e capacitações, passará a funcionar com uma instituição de personalidade jurídica e sem fins lucrativos, comandada pela Federação e 19 associações de municípios. A nova diretoria foi eleita durante o Congresso e a presidência ficou a cargo do prefeito de Gaspar, Adilson Schmitt.
Para Scheffer, a mudança possibilitará ampliar as capacitações aos agentes políticos e servidores públicos municipais e auxiliar na qualificação do serviço público.
Também foram apresentadas experiências dos municípios de Chapecó (SC) e de Mariana Pimentel (RS). O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, falou sobre o Programa Emergencial de Auxílio Desemprego (PEAD) e destacou: "Estamos resgatando a dignidade e a auto-estima do cidadão chapecoense".
O município gaúcho realiza as compras municipais pela Internet, utilizando o pregão eletrônico como modalidade de licitação pública. "O processo é mais transparente, econômico e eficiente para a administração pública", disse o prefeito do município do Rio Grande do Sul,
Joel Ghisio.
A representante do governo mineiro, Renata Bernardo, apresentou o case "Choque de Gestão", criado pelo Governo de Minas Gerais. Segundo Renata, o objetivo foi de alcançar um novo modo de operação do Estado, buscar zerar as dívidas, sanear as finanças e promover a eficácia da máquina pública.