Mesorregião Mercosul define propostas para o Plano de ação

O Ministério da Integração Nacional, através do Programa de Promoção da Sustentabilidade de Espaços Sub-regionais – PROMESO, em conjunto com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA e a Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, realizou nesta semana, no auditório da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), em Chapecó, oficina de Caracterização e Diagnóstico que integra o trabalho de revisão e atualização do Plano de Ação para a Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul. A coordenação da atividade foi do Fórum da MesoMercosul e a entidade responsável foi a Federação Catarinense de Municípios – Fecam. Participaram representantes de entidades membros do Fórum da MesoMercosul.  “Embora as prioridades sejam definidas apenas depois das outras duas oficinas, o foco é priorizar a área social juntamente com a econômica e educacional”, afirma vice-presidente do Fórum na porção Santa Catarina, Marlene de Andrade.

Durante toda a manhã foram apresentados a metodologia de trabalho, os resultados esperados da oficina e apresentação da caracterização mesorregional. Depois foi realizada avaliação do Plano de Desenvolvimento elaborado em 2001 e projetos em andamento, do ano de 2006.A oficina consistiu em levantar os projetos programados e ações que estão em desenvolvimento dentro das mesorregiões. A revisão e atualização do Plano de Ação acontece também em Francisco Beltrão (PR) e Erechim (RS).A Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul abrange o norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e o sudoeste do Paraná, compreendendo 381 municípios, com área total de 121.283,53 Km2, com uma população de 3.785.512 habitantes. Apesar de constituir uma mesorregião de ocupação antiga, tem grau de urbanização relativamente baixo em relação ao resto do País, em torno de 65%, concentrando parcela significativa da produção na zona rural. O Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável surgiu em decorrência da constatação da grande dificuldade dos municípios pequenos terem acesso isoladamente a recursos financeiros e humanos qualificados, a escassez de recursos voltados para o desenvolvimento das regiões, e a necessidade de uma gestão eficiente que potencialize os recursos disponíveis.

Estudos afirmam a que as pessoas migram de regiões menos dinâmicas para aquelas que apresentam melhores desempenhos econômicos. As principais expectativas que movem o migrante na Mesorregião são a desilusão e falta de perspectiva nos locais onde moram, as crises constantes no setor rural, a tentativa de encontrar melhores condições de acesso aos serviços de infra-estrutura, busca de novas relações sociais e o alcance de realizações pessoais e obtenção de renda superior a que teriam no seu local de origem.

Fonte: MB Comunicação