Credenciamento de novos serviços, reajuste dos valores das consultas médicas, encaminhamento do serviço de ressonância magnética e licitação para compra conjunta de medicamentos foram assuntos debatidos durante assembleia geral extraordinária do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Santa Catarina (CIS/AMOSC), na última semana, em Chapecó.
O presidente do Consórcio e prefeito de Guatambu, Pedro Borsoi, ressaltou que serão credenciados os novos serviços de próteses auditivas e cirurgias eletivas de otorrinolaringologia, urologia e vascular. Após debate entre os mais de 50 municípios integrantes foi aprovado o reajuste de R$ 40 para R$ 50 das consultas médicas em atenção especializada. Também foi apresentada a nova tabela de cada especialidade com a inclusão de novos procedimentos.
Uma conquista para a região é o credenciamento da ressonância magnética em São Carlos. Segundo o prefeito do município, Cleomar Weber Kuhn, após 60 dias de negociação está confirmado que uma Clínica de Passo Fundo implantará uma unidade no hospital de São Carlos. "A intenção é fortalecer o serviço no Consórcio. Desta maneira, teremos mais uma opção, viabilizaremos o acesso e reduziremos o custo com o transporte para os municípios", argumentou. A previsão é de que as atividades iniciem no mês de setembro.
Da licitação para compra conjunta de medicamentos os municípios foram informados sobre os benefícios como: custo da licitação, assessoria jurídica, diminuição no trabalho, sem retenção orçamentária, qualidade dos genéricos ou éticos, transporte adequado, controle de qualidade do lote e certificado de boas práticas e empresas mais qualificadas. No processo, foi feito a designação do pregoeiro e equipe de apoio, regulamentação do pregão eletrônico e regulamentação do registro de preços. A próxima etapa é os municípios encaminharem os quantitativos de medicamentos para compra conjunta. A previsão é lançar no início de novembro.
INOVAÇÃO
O diretor da Nord Eletric, Nelson Akimoto, apresentou o sistema e-rastro-censo, que pode ser utilizado pelas agentes de saúde para coletar dados de saúde e sócio-econômicos dos moradores do município.
Para coleta de dados, o agente de saúde, de posse do dispositivo móvel, deverá fazer a leitura da TAG que é um chip digital que armazena as informações sobre a residência e seus moradores. Os dados das áreas podem ser definidos de acordo com a necessidade das secretarias a exemplo de: dados de saúde, dados sociais, nome dos moradores, ocupação, renda familiar, dados de educação, escolaridade, atividades e cursos.
"Após a coleta de dados, os indicadores vão imediatamente para o sistema e os servidores têm acesso aos relatórios. Todas as informações são importantes para tomada de decisões", argumentou o empresário.
Entre os benefícios da inovação estão a garantia que o agente de saúde efetivará a visita aos domicílios, o armazenamento das informações, controle epidemiológico e dados sempre atualizados.
MB Comunicação
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