AMOSC proporciona debates sobre desenvolvimento regional respeitando as individualidades

 

"O ano de 2013 foi de adaptação e muito trabalho" analisa o ex-presidente da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC) e prefeito de Cordilheira Alta, Alceu Mazzioni.

Aos 48 anos, Mazzioni possui vasta experiência na trajetória política. Foi presidente do Consórcio Intermunicipal do Oeste de Santa Catarina (CIS/AMOSC) durante duas gestões, foi secretário de saúde e de educação em Cordilheira Alta, presidente da Associação das Câmaras Municipais do Oeste de Santa Catarina (ACAMOSC) em 1999 e presidente da Câmara de Vereadores de Cordilheira Alta no período de 1999/2000. Também foi vereador por dois mandatos de 1997/2000 e de 2001/2005. Além disso, esteve à frente do Executivo municipal no período de 2005 a 2008.

Mazzioni tem formação em Pedagogia e duas pós-graduações em Assuntos Educacionais e Gestão da Administração Pública para o Desenvolvimento Regional.

Nesta entrevista, o ex-presidente da AMOSC avalia o ano de 2013, as conquistas, prioridades e os fatos que marcaram o ano no campo político na microrregião.

 

Como o Sr. avalia o ano de 2013?

Alceu Mazzioni – Foi um ano de muito trabalho, principalmente, pelas mudanças de governo, que geram dúvidas, problemas e, às vezes, confusões. Porém, foi um ano positivo. Passado os primeiros meses, nas prefeituras e na AMOSC, os serviços foram adequados às necessidades de cada administração. No contexto geral, 2013 foi um ano proveitoso e os resultados vieram no final do ano. Além do trabalho normal dos setores, como educação, saúde, assistência social e manutenção de estradas, por intermédio dos projetos feitos, principalmente pela AMOSC, muitos municípios fizeram obras.

 

Em 2013, quais foram os objetivos prioritários da entidade?

Mazzioni – Dentro dos objetivos prioritários esteve o foco em manter a qualidade das assessorias prestadas pela AMOSC, seja na área da educação, saúde, contábil, jurídica, agrimensura, engenharia, enfim, a missão da entidade é orientar e auxiliar as administrações municipais por meio dessas assessorias. Então, pode-se enfatizar que a prioridade foi a qualidade do atendimento às Prefeituras. Além disso, tivemos as questões de ordem política, como por exemplo, a discussão dos royalties do petróleo, perdas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), a articulação junto a bancada federal e com o Fórum Parlamentar Catarinense sobre os recursos e orçamentos gerais da União. Também foram pauta na área política da entidade as condições de ferrovia e da BR-282, enfim, foram várias frentes que trabalhamos ao longo deste ano, algumas conseguimos avançar e outras ainda não, mas temos certeza que as discussões sobre esses temas continuarão.

 

As metas definidas no início de 2013 foram alcançadas? Entre as prioridades de seu mandado estavam à valorização da população e o acesso ao atendimento médico.

Mazzioni – Conseguimos implementar as metas definidas, algumas com mais e outras com menos efetivamente, mas o mais importante  é que buscamos o desenvolvimento delas. Quanto ao atendimento médico, houve ampliação de algumas áreas por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Santa Catarina (CIS/AMOSC), inclusive com credenciamento de cirurgias ortopédicas. Outro destaque foi a Clínica de Referência, em parceria com o Governo do Estado, que foi sendo aprimorada e os processos de licitação estão em andamento por parte do Estado. Então, acredito que houve expansão, na própria gestão que se faz junto com a Secretaria de Estado da Saúde e o Governo do Estado, que culminou também com a ampliação do Hospital Regional do Oeste. Estas são ações políticas feitas pelos secretários municipais, prefeitos e AMOSC.

 

Quais conquistas marcaram o ano na AMOSC?

Mazzioni – Tiveram várias conquistas no decorrer do ano, porém a mais importante foi a qualidade nas assessorias, porque as mudanças de governo exigiram muito isso. Também tivemos atenção especial voltada nas capacitações com participação efetiva do Tribunal de Contas, do Ministério Público e a realização de vários cursos nas mais diversas áreas de atuação da entidade. Neste contexto, ressalto que a principal conquista do ano foi na área do conhecimento e a atuação efetiva dos Colegiados, porque os profissionais que atuam na entidade contribuíram para que os administradores públicos municipais tivessem uma boa gestão em seus municípios. Na área política, as conquistas foram a reunião do Fórum Parlamentar Catarinense em Chapecó, a discussão com o Fórum Parlamentar em Brasília, os debates sobre a ferrovia e a rodovia. Porém, é importante ressaltar que o diferencial foi a maturidade dos prefeitos no campo político, já que são várias siglas e mesmo assim conseguimos discutir os assuntos administrativos, pensando o desenvolvimento regional sem envolver ideologias partidárias.

 

Como o Sr. avalia o seu mandato frente a AMOSC, uma das entidades mais representativas do movimento municipalista em Santa Catarina?

Mazzioni – Eu preciso agradecer aos funcionários da AMOSC que sempre estiveram presentes e também agradecer aos prefeitos pelo apoio e confiança que me mantiveram na presidência da entidade. Procurei fazer o possível para que o objetivo da entidade, em assessorar as administrações municipais, fosse alcançado. Isso exigiu tempo e dedicação, mas aprendi muito e o resultado foi positivo nos municípios da microrregião.

MB Comunicação