AMOSC inicia implantação do cadastro urbano nos municípios da microrregião

A Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC) iniciou o trabalho de implantação do cadastro urbano nos municípios pertencentes à microrregião. A iniciativa foi apresentava pela arquiteta e urbanista Júlie Monique Engler, na última semana, aos prefeitos durante assembleia geral ordinária, no auditório do Mercado Público Regional, em Chapecó.
“O processo de desenvolvimento das cidades envolve cenários de diversidade, dinamismo e mudanças em um curto espaço de tempo. Neste contexto, a administração pública está inserida em um contínuo aumento do volume de informação fiscal, ambiental, jurídica, saúde, educação, infraestrutura e mobilidade urbana. Por isso, é fundamental desenvolver novas tecnologias”, observou Júlie.
A implantação do cadastro inicia pela confecção do mapa cadastral com as devidas atualizações, na sequência é feito o levantamento das informações existentes. Logo depois, são coletados novos dados conforme o anseio da administração municipal e interligadas as informações com a unidade espacial (lote, rua, bairro). Para posteriormente, elaborar um sistema de visualização e integração das informações.
Segundo a arquiteta e urbanista, as informações básicas do lote são: identificador, referência (quadra/lote), bairro, registro (matrícula), loteamento, CEP, numeração predial, proprietário, situação (ocupado/baldio), área construída, valor venal, zoneamento do Plano Diretor, taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento. Quanto aos dados das edificações são necessários: unidades, área construída, material, uso, projeto, habite-se, link da foto fachada, infraestrutura, coleta de lixo, rede de esgoto, iluminação pública e arborização.
“Podemos utilizar como informações os dados de rua, pavimentação, largura e passeio. Outra alternativa é usar o perfil socioeconômico com a contagem da população, atividade econômica, renda e escolaridade. O importante é definir um conjunto mínimo de dados, ver o que há disponível e analisar a particularidade de cada município”, observou Júlie.
Os produtos possíveis são: estabelecer as larguras e hierarquias das vias, a pavimentação asfáltica, o mapeamento de áreas com vegetação e de recursos hídricos, variação populacional dos bairros, evolução urbana e tendências de crescimento, instalação de equipamentos públicos, polos atrativos, demandas das áreas rurais e urbana no setor da educação e atuação dos agentes de saúde nas comunidades.


PROJETO DE CARTOGRAFIA
Os trabalhos do projeto de cartografia começaram em março de 2011 com o objetivo de formar uma base informatizada de mapas do perímetro urbano dos municípios, agrupando dados de forma visual que possibilitem um melhor planejamento da administração pública municipal.
A cartografia consiste basicamente na geração de mapas e plantas com informações da área urbana, permitindo uma visão mais abrangente das cidades e sua geografia. Por meio desse instrumento pode-se observar o trabalho dos municípios, a natureza dos seus espaços, a estrutura e composição de cada quadra ou loteamento, além da localização dos equipamentos urbanos (creches, escolas, unidades de saúde, parques) ou qualquer edificação.

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