Amosc é parceria no 1° Encontro sobre Pastoreio Racional Voisin das Américas

A Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) é parceria na promoção do 1° Encontro sobre Pastoreio Racional Voisin das Américas, previsto para o período de 29 de setembro à 1 de outubro deste ano, no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó. O público-alvo é formado por produtores, técnicos, pesquisadores e estudantes e deve atrair em torno de 500 pessoas.
Estão envolvidas diretamente na promoção do evento as instituições UFSC, UFFS, Epagri, Udesc, Unochapecó, Ascooper, IAV, IFSC, Saga e secretaria da agricultura. Tem entre os parceiros o CNPq, Fapesc, BRDE, MDA, DRS-BB, Sicoob, Bresol,CEF, MIN, Mapa, Conab, Prefeitura de Chapecó, Unicafes e Amosc. E ainda conta com apoio do Sebrae, Aurora, Cooperoeste, De Laval, Westphalia, Apaco, Ecovida, Cooptrasc, ABA e Assessoar.
"A programação ainda está sendo definida e deve ser composta por palestras, oficinas, mesas redondas e painéis, além de Dia de Campo, com visita a projetos de PRV em propriedades próximas à Chapecó", explica o secretário executivo da Amosc, Paulo Utzig.
As oficinas terão como temas: água e sombra nos piquetes; divisão de área; implantação e estabelecimento de espécies forrageiras; homeopatia e fitoterapia; bem estar animal e manejo de ordenha; silvopastoril; gestão da unidade de produção; criação de bezerras; e cerca elétrica.
Serão quatro mesas redondas: a primeira abordará a experiência de PRV em outros biomas; a segunda, o sucesso do PRV na bovinocultura de leite em Santa Catarina; a terceira será sobre cooperativismo e mercado de produtos do PRV; e a quarta será sobre políticas públicas.
PRV
O manejo das pastagens é de fundamental importância para manter o sistema de produção estável, através da utilização de pastagens perenes que garantem uma boa cobertura e biocenose do solo. O sistema de manejo do complexo solo-pasto-animal, denominado Pastoreio Racional Voisin (PRV) promove essas melhorias através do manejo racional das pastagens, que consiste na colheita do pasto pelo animal em seu ponto ótimo de repouso, o retorno dos excrementos animais em alta concentração a solo e o repouso das pastagens para um rebrote vigoroso. Isso garante a perenização das espécies forrageiras, e uma alimentação de alta qualidade biológica para os animais, resultando em produtos socialmente, economicamente e ambientalmente corretos.