Projeto Produzir é avaliado em Chapecó

O Projeto Produzir realizado a partir de acordo de cooperação técnica entre a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o Ministério da Integração Nacional e a Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), desenvolvido em 2009 através de Oficina de Gestão do Artesanato, com recursos de R$ 60 mil reais, foi escolhido para ser avaliado por abranger os 20 municípios da Amosc, um caso inédito, pois o Produzir sempre ocorreu dentro de único empreendimento.
Na última sexta-feira, as artesãs participantes da Oficina estiveram reunidas para aplicação de um questionário que também foi respondido pelos representantes das entidades parceiras: Amosc, Banco do Brasil, Fórum da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul e Associação Regional de Artesãos e Artistas Plásticos do Oeste Catarinense (ARAPOC).
As informações obtidas a partir dos questionários serão encaminhadas ao Ministério da Integração Nacional. "Eles querem saber se a nossa metodologia pode ser aplicada como modelo em outras regiões do país", explicou a presidente do conselho fiscal da ARAPOC, Nara Sandra Geno Dadalt.
A oficina de gestão do artesanato trouxe resultados significativos para vários participantes. A artesã Elaine Aparecida Silveira, de Chapecó, que há 27 anos, trabalha na área, revela que a oficina foi um "divisor de águas" na sua história. "Depois do curso eu deslanchei, graças da Deus", declara. Ela conta que sempre sonhou em ter o próprio negócio mas não tinha coragem de arriscar. "Com as coisas que eu aprendi durante o curso, vi que tinha capacidade empreendedora e isso me motivou a construir meu ateliê", conta.
Depois de dois meses, o Ateliê Ela Tricot e Artesanato, localizado no bairro Presidente Médici, em Chapecó, está fazendo sucesso entre os consumidores, o que fez com que a proprietária firmasse parceria com outros 21 artesãos da região para fornecimento de produtos em consignação. "Todos os parceiros já venderam produtos na minha loja e minha renda aumentou cerca de 70%", relatou a empreendedora.