O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Meio Ambiente (Cidema) da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) encaminhou, em setembro deste ano, ao Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria de Programas Regionais, um projeto para instalação de um Laboratório de Análise de Água com custo de R$ 100 mil reais.
O Laboratório fará o controle de qualidade da água de consumo dos sistemas coletivos dos municípios integrantes do Cidema e instituições parceiras do projeto, assim como realizará estudos de cursos hídricos visando a obtenção de dados qualitativos e quantitativos para avaliação de aproveitamento. Fazem parte do Pró-Água, atualmente, os municípios de Cordilheira Alta, Serra Alta, Sul Brasil, Nova Itaberaba, Santiago do Sul, Irati, União do Oeste, Quilombo, Planalto Alegre, Coronel Freitas, Guatambu e Caxambu do Sul.
O controle da qualidade da água consumida por essa população demanda cerca de 50 análises mensais de oito parâmetros mínimos e outros eventuais, que são feitas em laboratórios terceirizados ao custo médio de R$ 6 mil reais/mês, considerado elevado e restritivo à grande maioria dos sistemas comunitários. "Diante da possibilidade de outros municípios ingressarem no Cidema nos próximos meses, a população abastecida pelos sistemas coletivos passará de 10 mil habitantes, aumentando em 100% a atual demanda", explica o coordenador do projeto Gary Bittencourt.
São parceiros do Cidema no projeto a Promotoria Pública, a Polícia Ambiental, a Unochapecó, a Epagri e as Prefeituras da região da Amosc.
Todo esse trabalho está vinculado ao programa Pró-Água que atua no controle da qualidade da água para consumo, no treinamento e atualização constante dos operadores de sistemas e servidores municipais, no monitoramento da qualidade da água dos poços artesianos, em projetos de sistemas de tratamento, em seleção de fontes e cursos de água para aproveitamento humano, na educação ambiental e na integração com outros setores e áreas afins.
Fonte: MB Comunicação
