Iniciou campanha de vacinação contra pólio e sarampo

Crianças sulbrasilenses entre 1 ano e menores de 5 devem ser levadas pelos pais ou responsáveis até a Unidade Básica de Saúde do município para receber a vacinação contra a pólio e o sarampo. A campanha iniciou ontem, 6, e se estende até dia 31, tendo agendado o Dia D para o sábado, dia 18 de agosto.

O secretário de Saúde, Cleonir Provenci, comenta que os pais devem ficar atentos ao prazo e seguir o protocolo. “Lembramos que no ato da vacinação deve ser apresentado o Cartão Nacional do SUS e também a carteira de vacinação da criança. Nossa secretaria de Saúde está preparada para atender a demanda e reforçamos esse lembrete para os pais ou responsáveis não perderem o prazo e, de preferência, trazerem seu filho o quanto antes”, comenta.

Sarampo

A doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, é transmitida pela fala, tosse e o espirro, e extremamente contagiosa, mas pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos. 

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.

Pólio

Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Fonte: EBC/ Ascom Sul Brasil.